No carisma Filhos da Cruz somos chamados a viver três virtudes capitais, Esperança, Humildade e Mansidão.
Nosso Fundador compara as virtudes que vivemos a uma árvore, onde o tronco e os galhos são a virtude da humildade, os frutos a virtude da mansidão e a raiz a virtude da Esperança.
As raízes devem se aprofundar o tanto quanto a árvore almeja crescer para cima do solo, ou seja, o quanto maior for a árvore, mais profundas devem ser suas raízes, exatamente por esse motivo que a virtude da esperança é a raiz.
A Esperança é a virtude que produz na alma de um consagrado a sustentação necessária para nunca desistir.
A vivência de uma esperança autenticamente Cristã que se alimenta do eterno e se enraíza cada dia mais profundamente no Senhor Jesus, torna-se para si mesma a ferramenta mais poderosa para sustentar a consagração.
O Papa Emérito Bento XVI escreve em sua carta Encíclica SPE SALVI que: “ O presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceito, se levar a uma meta e se pudermos estar seguros desta meta, se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho. ”
Para um Filho da Cruz essa meta é clara, essa meta é o Céu. As dificuldades, os sofrimentos, as doenças, as tristezas dessa vida não se comparam a alegria de chegar a estar com nosso Amado. Nossa raiz está no céu, está em Deus, por isso nossa esperança deve estar pautada nessa realidade do eterno.
“Que ele ilumine os olhos de vossos corações, para saberdes qual é a Esperança que o seu chamado encerra, qual é a riqueza da glória da sua herança entre os santos e qual é a extraordinária grandeza do seu poder para nós, os que cremos, conforme a ação do seu poder eficaz.” (Ef.1,18-19)
A Esperança tem o efeito natural de alimentar e dar suporte a fé, essa virtude faz com que aquilo que não podemos ver e tocar com nossos olhos e mãos, torne-se uma realidade palpável pela fé.
Um Filho da Cruz nunca perde a Esperança!
Eliege Cristiane Gonçalves
Consagrada Pertença de Aliança