Eu me chamo Lizandro Cardoso Goularte e sou Padre Diocesano, Secular, que pertence a um Clero e a uma Diocese. Fui chamado por Jesus a dar o meu sim na vocação sacerdotal e, com a imposição das mãos do Bispo Diocesano, recebi a ordenação sacerdotal e fui admitido a um Sacramento de Serviço, o Sacramento da Ordem.
Portanto, minha primeira vocação é o Sacerdócio Católico. Nesses meus 11 anos de Sacerdócio conheci, por intermédio da bondade e benevolência de Deus, a Comunidade Católica Filhos da Cruz, uma Nova Comunidade no seio da Igreja. Minha aproximação da Comunidade foi num momento da minha vida bem específico e, a partir desse contato, caminho a 6 anos no Carisma, onde sou membro e consagrado na Pertença de Aliança. Sou Padre Diocesano e vivo o Carisma da Comunidade Filhos da Cruz.
Como isso se dá? É possível conciliar uma Vocação e um Carisma?
Pois bem, conciliar essas duas realidades tem seus desafios e alegrias. Entre os desafios estão o sentido de pertença ao clero e a comunidade, sem perder de vista o dom que é iluminar a vocação sacerdotal com a luz do Carisma. Testemunhar o Carisma no meio do clero diocesano é um grande desafio, por muitos não conhecerem o que é uma nova comunidade. Muitas perguntas surgem e é preciso estar preparado para responder, sempre com humildade.
Também é um grande desafio ser Bom Pastor, a espiritualidade do Padre Diocesano, e ser Mártir do Cotidiano, mostrando que viver um Carisma não diminui e nem confunde ser Padre. Dentre muitas alegrias é ter uma família chamada clero e outra chamada comunidade, pela via da pertença e da fraternidade. Ter família é muito bom. Outra alegria é rezar as orações próprias como Padre e rezar como membro de uma nova comunidade, com regras próprias de oração.
O Carisma mudou muito a minha vida, me ensinando a valorizar mais a oração, valorizar a convivência, por meio da fraternidade e, acima de tudo, buscar a santidade. Termino meu testemunho com essa frase de nossa baluarte Santa Teresinha do Menino Jesus: “Posso, apesar de minha pequenez, aspirar à santidade”.